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Do Pioneirismo ao novo século

A Viação Garcia nasceu em 1934, simultaneamente ao município de Londrina, em um tempo em que as cidades surgiam em torno das paradas de ônibus. No início da década de 1930, a região Norte do Paraná era chamada de “novo Eldorado” e atraía milhares de migrantes e imigrantes.

A colonizadora inglesa Companhia de Terras Norte do Paraná nomeou o mecânico alemão Mathias Heim como responsável pela administração do transporte dos pioneiros. Heim procurou um sócio para ajudá-lo a enfrentar o desafio. Encontrou o jovem imigrante espanhol Celso Garcia Cid e, em 15 de janeiro de 1934, foi criada a Companhia Rodoviária Heim & Garcia, a segunda do setor estabelecida legalmente no Brasil. O município de Londrina foi fundado em 10 de dezembro de 1934. Ainda em 1934, a pedido de Celso Garcia Cid, seu caminhão Ford foi transformado na primeira jardineira da empresa, carinhosamente chamada de Catita.

Em outubro de 1937, Mathias Heim deixou a empresa. Entrou em cena então outro imigrante espanhol, José Garcia Villar. Em 1º de fevereiro de 1938, foi criada a Empresa Rodoviária Garcia & Garcia. A nova sociedade funcionou como uma engrenagem perfeita. Celso Garcia Cid era o acelerador e José Garcia Villar, a embreagem. A ousadia e o empreendedorismo de Celso Garcia Cid impulsionavam a expansão dos negócios. O controle e a administração segura de Garcia Villar faziam a companhia crescer com saúde financeira.

A expansão da  Viação Garcia acompanhou o ritmo acelerado que impulsionou o desenvolvimento de vários municípios do Norte do Paraná, cabendo à empresa transportar os pioneiros, imigrantes, colonizadores, trabalhadores e empreendedores que decidiram fincar os pés no “novo Eldorado”. 

Com orgulho de fazer parte de forma tão integrada à história de Londrina, a Viação Garcia comemora seu aniversário juntamente com o do município, em 10 de dezembro.

Entre as cinco maiores empresas do setor

Com média de 21 milhões de passageiros transportados ao ano e atuação em cinco estados brasileiros, a Viação Garcia compõe atualmente o Grupo GBS, que tem como atividade principal o transporte rodoviário intermunicipal e interestadual de passageiros. Além disso, possui operações nos segmentos de fretamento para indústrias, turismo, transporte de encomendas rápidas e transporte urbano e metropolitano de passageiros. 

São mais de 2,5 mil colaboradores, atuando em 370 pontos para venda de passagens, além das rodoviárias, distribuídos nas principais cidades dos Estados do Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro. A estrutura de atendimento ao cliente e de manutenção dos ônibus está presente em 23 filiais.

Nas últimas décadas, a Viação Garcia passou por transições administrativas. Em 2010, a empresa foi negociada por seus fundadores a um grupo de investidores, a Luft Logistics, por cerca de R$ 400 milhões. Quatro anos depois, os novos proprietários venderam a  companhia, então em delicada situação financeira, para a Brasil Sul, resultando na formação do Grupo GBS, administrado desde então pelos empresários José Boiko e Estefano Boiko Junior. A Brasil Sul havia sido fundada em 2004, a partir de uma dissolução parcial da empresa Expresso Nordeste, de Campo Mourão.

Hoje, quatro empresas integram o Grupo GBS: Garcia, Brasil Sul, Princesa do Ivaí e Londrisul. É o maior grupo do setor no Sul do País em receita operacional líquida na área de transporte rodoviário de passageiros. Está entre as cinco maiores empresas brasileiras do setor e é reconhecida pelos investimentos contínuos em novas tecnologias, garantindo máximo conforto, excelência no atendimento,  inovação nos ônibus e canais de vendas, além de total segurança para os seus passageiros.

imagem Aérea Rodoviária Londrina

Terminal Rodoviário José Garcia Villar

A importância histórica da Viação Garcia para o desenvolvimento do Norte do Paraná também é reconhecida publicamente no atual Terminal Rodoviário de Londrina. A obra leva o nome de José Garcia Villar que, em 1937, logo nos primeiros anos de atividades da Viação Garcia, tornou-se sócio de Celso Garcia Cid.

A maneira como Garcia Villar tornou-se proprietário de metade da empresa ficou conhecida e já foi até contada em livro. Quando precisou de um novo sócio em 1937, Garcia Cid publicou um anúncio no Jornal O Estado de São Paulo.

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Museu de Arte de Londrina

Nos anos 50, Londrina ganhou a quarta rodoviária de sua história, na rua Sergipe, 640. Hoje o prédio abriga o Museu de Arte de Londrina. A obra foi um marco arquitetônico do País. Projetada pelos arquitetos Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi, a construção foi iniciada em 1948 e concluída em 1952. Teve suas instalações tombadas pelo Departamento do Patrimônio Histórico e Artístico da Prefeitura do Município de Londrina como o primeiro prédio de arquitetura moderna do  Paraná.

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